quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Exportações de carros chineses crescem mais na América Latina


A América Latina já se transformou no mercado onde as exportações de automóveis de fabricação chinesa mais crescem no mundo todo, segundo um estudo da empresa de consultoria americana AT Kearney publicado nesta quarta-feira pelo jornal oficial 'Shanghai Daily'.
Segundo Jian Sun, sócia da empresa de consultoria em sua sede de Xangai, tanto os custos de produção mais baixos na China como a engenharia inversa que as marcas do gigante asiático fazem a partir dos modelos americanos, europeus e japoneses, permitem com que o país ofereça produtos com qualidade e preço muito competitivos na América Latina.
A China exportou cerca de meio milhão de veículos em 2011, e enquanto espera-se que o número alcance os dois milhões em 2015 e os três milhões por volta de 2020, a América Latina vai se tornando um mercado cada vez mais importante para as marcas chinesas, com um grande crescimento nos últimos anos no Brasil, Colômbia, Peru e Argentina.
A presença de marcas chinesas é ainda mais freqüente em mercados aonde vêm exportando há mais tempo, como o Chile e a Venezuela.
Desta maneira, embora as montadoras da China continuem às portas da União Européia, dos Estados Unidos e do Canadá, na Colômbia já há 16 delas presentes (como Chery, Foton, Great Wall, Geely e Yangtze), enquanto no Peru são mais de 30, conforme os dados da AT Kearney.
No Brasil, um carro chinês pode chegar a ser de um terço mais barato do que seu modelo concorrente direto europeu indicou Guido Vildozo, analista da empresa IHS Automotive, estabelecida nos EUA.
Parte da competitividade das marcas chinesas está em seus custos de produção relativamente baixos, com salários que no setor rondam os US$ 300 e US$ 400 mensais na China (227 ou 303 euros), explica Vildozo.
http://exame.abril.com.br/topicos/comercio-exterior
Devemos compreender que a China é um grande concorrente no âmbito mundial, porem não podemos simplesmente criar barreiras para que eles não entrem no nosso mercado, pois inevitavelmente precisamos deles em outros setores da economia.
O Governo Brasileiro está em constante negociação com a China para formar parcerias em vários ramos da economia. Já que não podemos contra eles, vamos nos unir e somar forças para dominar a economia mundial.

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